Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Wednesday, July 12, 2006

João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005: Oração pelas vocações: XXXV Jornada Mundial das Vocações, 3 de Maio de 1998.


“Jesus enviou estes doze em missão”


Espírito de Amor eterno,
Que procedes do Pai e do Filho,
Agradecemos-Te todas as vocações
De apóstolos e de santos que fecundaram a Igreja.
Prossegue a Tua obra, nós Te pedimos.Recorda-Te desse momento em que, no Pentecostes,
Desceste sobre os apóstolos reunidos em oração
Com Maria, Mãe de Jesus,
E olha a Tua Igreja, que tem hojeParticular necessidade de sacerdotes santos,
De testemunhas fiéis e autorizadas da Tua graça,
Que tem necessidade de homens e mulheres consagrados
Que irradiem a alegria daqueles que vivem apenas para o Pai,
Daqueles que fazem sua a missão e a oferenda de Cristo,
Daqueles que constroem o mundo novo na caridade.


Espírito Santo, fonte eterna de alegria e de paz,
Tu abres o coração e o espírito ao apelo divino;
Tu tornas eficaz o impulso
Para o bem, a verdade, a caridade.
Os teus gemidos inexprimíveisElevam-se ao Pai do coração da Igreja
Que sofre e luta pelo Evangelho.
Abre o coração e o espírito dos jovens e das jovens,
Para que nova floração de vocações santas
Mostre a fidelidade do Teu amor,
E todos possam conhecer a Cristo,
Luz verdadeira que veio ao mundo
Para oferecer a cada ser humano
A esperança segura da vida eterna. Ámen.


(FONTE: Disponível em: <http://evangelhoquotidiano.org/>. Acesso em: 12 jul. 2006.).

Tuesday, July 11, 2006

Pio XII, Papa entre 1939 e 1958, Homilia em São Paulo Extra-Muros, 18 de Setembro de 1947.


São Bento, pai da Europa
São Bento é o pai da Europa. Quando o Império Romano se afundou, consumido pela vetustez e pelos vícios, e os bárbaros investiram sobre as províncias, este homem a quem já chamaram o último dos grandes romanos (na expressão de Tertuliano), aliando a romanidade ao Evangelho, extraiu destas duas fontes o auxílio e a força que lhe permitiram unir fortemente os povos da Europa sob o estandarte e a autoridade de Cristo. […] De facto, do Mar Báltico ao Mediterrâneo, do Oceano Atlântico às planícies da Polónia, legiões de monges beneditinos adoçaram as nações rebeldes e selvagens, por meio da cruz, dos livros e da charrua.
“Oração e trabalho”: não é certo que esta divisa dos beneditinos contém, na sua majestosa brevidade, a lei principal da humanidade e a sua regra de vida? […] Orar é um preceito divino; como o é trabalhar: não é certo que temos de cumprir um e outro, para glória de Deus e aperfeiçoamento do nosso espírito e do nosso corpo? […] Actualmente [na sequência da II Guerra Mundial], a Europa geme sujeita a calamidades e misérias. […] No meio desta tempestade, que faz cair a Europa no desastre e na infelicidade, não é inoportuno nem inútil recordar que se estabeleceram na Europa, como fundamento de grande solidez, poderosas forças interiores e uma longa excelência de civilização.
(FONTE: Disponível em: <http://evangelhoquotidiano.org/>. Acesso em: 11 jul. 2006.).