«Neste tempo já, o cêntuplo; e no mundo que há-de vir, a vida eterna»
Estas doutrinas [sociais da Igreja] poderiam diminuir a distância que o orgulho se compraz em manter entre ricos e pobres, mas a simples amizade é ainda demasiado pouco: se se obedece aos preceitos do cristianismo é no amor fraterno que se operará a união. Em qualquer dos casos, saber-se-á e compreender-se-á que os homens absolutamente todos têm origem em Deus, seu Pai comum; que Deus é o seu fim único e comum, e que só Ele é capaz de comunicar aos anjos e aos homens uma felicidade perfeita e absoluta. Todos eles foram igualmente resgatados por Jesus Cristo e restabelecidos por Ele na sua dignidade de Filhos de Deus, e assim um verdadeiro laço de fraternidade os une, quer entre eles, quer a Cristo, seu Senhor que é «O primogénito de muitos irmãos» ( Rom 8, 29). Saberão enfim que todos os bens da natureza, todos os tesouros da graça, pertencem em comum e indistintamente a todo o género humano, e só os indignos são deserdados dos bens celestes «Se sois filhos, sois também herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Jesus Cristo» (Rm 8,17).
(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 28 fev. 2006.).
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