Beato Guerric d'Igny (cerca de 1080 - 1157), abade cisterciense: 4º sermão para a Epifania
"Em mim se perturba minha alma", ó Deus, quando penso nos meus pecados; "então, lembr

Claro que o nosso baptismo é único, mas uma tal humildade é como um novo baptismo. Com efeito, ela não reitera a morte de Cristo mas leva à plenitude a mortificação e a sepultura do pecado: o que foi celebrado sacramentalmente no baptismo encontra a sua plena realização sob esta nova forma. Sim, uma tal humildade abre os céus e dá o espírito de adopção; o Pai reconhece o seu filho, recriado na inocência e na pureza de uma criança de novo gerada. É por isso que a Escritura menciona, e com razão, que a carne de Naaman foi reconstruida à semelhança de um recém-nascido... Nós que perdemos a graça do nosso primeiro baptismo..., eis que descobrimos o verdadeiro Jordão, isto é, a descida da humildade... Basta-nos não recear descer cada dia mais profundamente... com Cristo.
(FONTE: Disponível em: <http://evangelhoquotidiano.org/>. Acesso em: 04 set. 2006)
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