Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Wednesday, March 29, 2006

Carta a Diogneto (vers 200): Cap. 9.


« Procuravam dar-lhe a morte porque... dizia que Deus era o
seu próprio Pai"
Até aos nossos dias, que são os últimos, Deus foi permitindo que nos deixássemos conduzir ao sabor das nossas inclinações desordenadas, levados pelos prazeres e pelas paixões. Não que Ele tivesse o menor prazer nos nossos pecados; de modo nenhum! Apenas tolerava este tempo de iniquidade, sem nele consentir. Preparava o tempo actual da justiça a fim de que, convencidos de termos sido indignos durante esse período por causa das nossas faltas, nos tornássemos agora dignos dele em razão da bondade divina...
Ele não nos odiou nem nos rejeitou... Enchendo-se de piedade por nós, encarregou-se Ele mesmo das nossas faltas e entregou o Seu próprio Filho em resgate por nós: o santo pelos ímpios, o inocente pelos malfeitores, "o justo pelos injustos" (1 Pe 3,18), o incorruptível pelos corrompidos, o imortal pelos mortais. Que outra coisa, para além da Sua justiça, teria podido cobrir os nossos pecados? Em quem poderíamos ser justificados..., senão pelo Filho único de Deus? Suave troca, obra insondável, benefícios inesperados! O crime de uma multidão é coberto pela justiça de um só e a justiça de um só justifica inúmeros culpados. No passado, Ele convenceu a nossa natureza da sua incapacidade para alcançar a vida; agora mostrou-nos o Salvador capaz de salvar o que o não podia ser. Das duas formas, quis dar-nos a fé na Sua bondade e fazer-nos ver nele o que dá o alimento pai, o mestre, o conselheiro, o médico, a inteligência, a luz, a honra, a glória, a força e a vida.


(FONTE: Disponível em: <http://evangelhoquotidiano.org/>. Acesso em: 29 de mar. 2006.).

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