"Não vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir mas
levá-los à perfeição"
A graça, outrora velada no Antigo Testamento, foi revelada plenamente no Evangelho de Cristo por uma disposição harmoniosa dos tempos, da forma como Deus costuma dispor harmoniosamente todas as coisas.... Mas, no interior desta admirável harmonia, constata-se uma grande diferença entre as duas épocas. No Sinai, o povo não ousava aproximar-se do lugar onde o Senhor dava a sua Lei; no Cenáculo, o Espírito Santo desce sobre os que se reuniram à espera do cumprimento da promessa (Ex 19,23; Act 2,1). No primeiro caso, o dedo de Deus gravou as suas leis em tábuas de pedra; agora, é no coração do homens que Ele as escreve (2 Co 3,3). Outrora, a Lei estava escrita no exterior e inspirava o medo aos pecadores; agora, é-lhes dada interiormente para os tornar justos...
Com efeito, como diz o apóstolo Paulo, tudo o que foi escrito nas tábuas de pedra ("Não cometerás adultério, não matarás, não cobiçarás" e outras coisas parecidas) resume-se a um único mandamento: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Lv 19,18). O amor ao próximo não realiza nenhum mal. A plenitude da Lei é a caridade (Rm 13,9-10)... Esta caridade foi "derramada nos nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5,5).
(FONTE: Disponível em: <http://www.catolicanet.com.br/>. Acesso em: 22 mar. 2006.).
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