“Deus amou tanto o mundo”
“Que a cruz não vos assuste, diz o Senhor Jesus, e não vos faça duvidar das palavras que vos digo”. A serpente elevada por Moisés no deserto tinha eficácia pelo poder daquele que ordenara que fosse levantada... É assim que o Senhor carrega a sorte dos homens e sofre as dores da cruz mas, graças ao poder que o habita, tornou os que crêem nele dignos da vida eterna. No tempo de Moisés, a serpente de bronze, sem possuir a vida, graças ao poder de outrem, libertava da morte os que iam morrer devido à mordedura venenosa, desde que eles virassem os olhos para ela. Jesus, de igual modo, apesar da sua aparência mortal e dos seus sofrimentos, dá vida aos que crêem nele, graças ao poder que o habita.
Jesus continua: “Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho único, a fim de que aqueles que crerem nele não pereçam, mas tenham a vida eterna”. “É ainda, diz ele, um sinal do amor de Deus...” Como pôde ele dizer: ”Deus deu o seu Filho único”? É evidente que a divindade não pode sofrer. Contudo, graças à sua união, a humanidade e a divindade de Jesus formam apenas um. É por isso que, apesar de só o homem sofrer, tudo o que toca a sua humanidade é atribuído também à sua divindade...
S. Paulo, para mostrar esta grandeza, diz: “se a tivessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da glória!” (1Co 2,8). Ele quer revelar, dando este título a Jesus, a grandeza da Paixão; de igual modo, nosso Senhor, para mostrar a riqueza do seu amor pelos sofrimentos que suportou, declara muito justamente: “Deus deu o seu Filho único”.
(FONTE: Disponível em: < http://evangelhoquotidiano.org/>. Acesso em 26 mar. 2006.).
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